Vale do café: Conheça a rota do ciclo do café e o que fazer por lá
Hoje o papo é com você coffeelover aventureiro! Você que gosta de explorar e conhecer novos lugares, já ouviu falar do Vale do Café? Que tal uma viagem até o Rio de Janeiro conhecendo de perto o trajeto do café no século XIX? Apaixone-se pelas fazendas da região e faça uma inesquecível viagem no tempo no post de hoje com o Vale do Café!
Localizado no Vale do Paraíba Sul Fluminense, o Vale do Café é a denominação turística da região onde o café foi a principal fonte de renda no Século XIX. Naquela época, a região produzia 75% do café consumido no mundo, garantindo ao Brasil a liderança mundial na produção e exportação de café.
Os municípios de Vassouras, Valença, Rio das Flores, Barra do Piraí, Piraí, Engenheiro Paulo de Frontin, Mendes, Paty do Alferes, Miguel Pereira, Paraíba do Sul e alguns distritos como Ipiabas e Conservatória, que pertencem a Barra do Piraí e Valença, respectivamente, destacam-se, pois ainda preservam no casario antigo, igrejas, estradas e fazendas, que pertenceram aos famosos barões do café, um importante capítulo da história do Brasil Imperial.
As casas de fazenda e dos centros históricos do Vale do Café trazem diversos detalhes que, no mínimo, podem revelar as condições sociais de seus antigos proprietários. Um exemplo são as eiras, beiras e tribeiras dos telhados.
Sabe de onde vem aquela expressão sem eira nem beira? A palavra eira (do latim area) era um espaço de terra próximo às casas, nas aldeias portuguesas, onde os cereais eram espalhados e secos. Aqueles produtores que possuíam uma eira eram donos de terras, casa e bens, ou seja, tinham riqueza, poder e status social.
As casas desses produtores possuíam um prolongamento do telhado para proteção contra a chuva chamado de beira. Assim, quem não fosse proprietário de terras e casas não tinha eira nem beira!
No Brasil do Século XIX, em pleno apogeu do ciclo do café, a eira, a beira e a tribeira, auxiliavam na identificação da classe social dos proprietários das residências de acordo com o que se via nos telhados. Os que apresentavam somente eira identificava um proprietário considerado pobre; já os que possuíssem eira e beira poderiam ser o que chamamos atualmente de classe média. As casas dos ricos possuíam eira, beira e tribeira.
O Vale do Café, com seu potencial turístico voltado para a história e a cultura, encanta um número cada vez maior de visitantes, com a possibilidade de uma viagem ao passado. Conheça sobre onde se hospedar no site: http://www.portalvaledocafe.com.br/ e boa aventura coffeelover! Até a próxima semana!